A CONFISSÃO

“Se confessarmos nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1Jo 1:9). O verbo “confessar” no grego é homologeo, a mesma palavra que dá origem à palavra homologar. Sabe o que isso significa? Que confessar é concordar com Deus que Ele está certo em reprovar seu pecado. É exatamente isso que vemos o profeta faz em diversos momentos do livro. 

“Jerusalém pecou gravemente, por isso se tornou repugnante” (1:8), “Justo é o Senhor, pois me rebelei contra a sua palavra” (1:18), “O meu coração, transtornado dentro de mim, porque gravemente me rebelei” (1:20), “Ai de nós, porque pecamos” (5:16). Fica claro que o profeta reconhece o pecado de seu povo e declara que Deus é justo em sua punição. 

Muitas vezes já ouvi pessoas dizendo que estavam “decepcionadas com elas mesmas” por terem feito isso ou aquilo de errado. Essa “decepção consigo mesmo”, porém, não é o caminho apontado por Deus para a restauração. A culpa pelo pecado não deve ser remoída e carregada por nós com nossos egos feridos. Ao contrário, nossas falhas são cobertas de graça e apontam para o amor e bondade de Deus. “Onde abundou o pecado, superabundou a graça” (Rm 5:20). Quando falhamos, devemos correr para Deus e confiar em Cristo, que já carregou nossa culpa. O pecado e a tristeza por ele não nos impedem de confiar que há esperança, pelo contrário! Podemos ter esperança justamente porque nossa esperança está nEle, e não em nós!

ORAÇÃO: Senhor, eu pequei. Sei que tudo que tenho vivido é consequência desse pecado. Purifica o meu coração, me lava do pecado e me ajuda a viver como uma filha tua, perdoada e renovada. Que minha vida cante da Tua Graça!