“‘Naquele dia’, diz o Senhor, “reunirei os fracos, os que foram exilados, aqueles a quem feri. Os fracos sobreviverão como um remanescente, os exilados se tornarão uma nação forte. Então eu, o Senhor, reinarei sobre eles no monte Sião, para sempre.”
Quanto a você, bela Sião, fortaleza do povo de Deus, voltará a ter força e poder soberano. O reino de minha preciosa Jerusalém será restaurado. Agora, por que grita de terror? Acaso não tem rei para governá-la? Morreram todos os seus sábios? Sim, você foi tomada de dor como a mulher que dá à luz. Ó habitantes da bela Sião, contorçam-se e gemam, como a mulher em trabalho de parto, pois terão de deixar a cidade para morar nos campos. Vocês serão enviados ao exílio na distante Babilônia. Ali, porém, o Senhor os libertará; ele os livrará das garras de seus inimigos.” (Miqueias 4:6-10, NVT)

O capítulo 4 de Miqueias anuncia a futura restauração, quando Jerusalém será levantada. O profeta descreve ainda a inclusão das nações gentias à adoração de Yahweh (SENHOR), apontando para a Nova Aliança a ser celebrada em Cristo Jesus. Nesses versículos, vemos que Deus é o agente da restauração. A ação é inteiramente divina. Tanto de juízo (“aqueles a quem feri”), quanto de salvação (“reunirei”). Jerusalém seria restituída pelo Senhor.  O mesmo Deus que permitiu que o povo fosse para o cativeiro é o Deus que liberta e redime. Ele entregou o povo nas mãos dos inimigos e, posteriormente, os arrancou das mãos dos inimigos. Deus é soberano sobre o tempo e sobre a história. Ele é agente e não um simples espectador. Nada foge do seu controle. 

O povo era moralmente fraco. Nós somos moralmente fracas. Somos restauradas em Cristo, apesar dos nossos fracassos. Fomos chamadas para ser povo de Deus apesar da nossa reputação. Assim como Deus resgatou Jerusalém do cativeiro, fomos libertas do pecado que nos cativava. Pelo que Cristo fez na Cruz, se entregando por nós, fomos feitas filhas.

Oração: Senhor, obrigada pela salvação em Cristo Jesus. Eu jamais seria capaz de livrar a mim mesma, mas o Senhor providenciou resgate na Cruz. Amém.

 

Por Ana Luise Sabatier