“Que outro Deus há semelhante a ti, que perdoas a culpa do remanescente e esqueces os pecados dos que te pertencem? Não permanecerás irado com teu povo para sempre, pois tens prazer em mostrar teu amor. Voltarás a ter compaixão de nós; pisarás nossas maldades sob teus pés e lançarás nossos pecados nas profundezas do mar. Tu nos mostrarás tua fidelidade e teu amor como prometeste há muito tempo a Abraão e a Jacó, nossos antepassados.” (Miqueias 7:18-20, NVT)

O último capítulo desse livro se inicia com Miqueias descrevendo a terrível condição espiritual do povo, destacando a sua maldade e crueldade. As lideranças religiosas e civis também estão corrompidas, unidas para perverter a justiça, e as relações familiares estão em decadência (7:5-6). 

Contudo, o capítulo termina com esperança. O Senhor não se cansa de ser bom e de abundar em misericórdia. Deus é absolutamente confiável. O profeta fundamenta a sua esperança em Deus (“Que outro Deus há semelhante a ti”). Começamos o livro de Miqueias vendo a ferida incurável de Israel (1:9) e terminamos alegres com gracioso perdão de Deus (7:18-20). Deus é incomparável! 

O perdão que recebemos é completo. Ele lança no fundo do oceano as nossas transgressões (“lançarás nossos pecados nas profundezas do mar”). Deus conscientemente, ao nos perdoar, não exige mais pagamento pelos nossos pecados. Jesus Cristo pagou as nossas dívidas. O perdão oferecido por Deus é coberto de justiça, porque nossos pecados foram pagos na Cruz. O Senhor é rico em misericórdias e tem prazer em demonstrar Seu amor. O perdão recebido gera em nós frutos de arrependimento e mudança, deixamos de ser rebeldes e passamos a desejar a justiça e santidade de Deus. 

Oração: Senhor, muito obrigada pelo perdão recebido através de Jesus. Por favor, me dê um coração ensinável e me ajuda a abandonar toda crueldade e maldade que ainda habita em mim. Amém.