Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo! Ai dos que são sábios a seus próprios olhos, e prudentes diante de si mesmos! Ai dos que são poderosos para beber vinho, e homens de poder para misturar bebida forte; dos que justificam ao ímpio por suborno, e aos justos negam a justiça!

“Qualquer forma de amor é válida”, diz um slogan. “Você pode ser quem você quiser ser”, diz a propaganda. “O corpo da mulher pertence a ela”, defendem as abortistas. “Século XXI e as pessoas ainda querem me dizer o que fazer com o meu corpo?” diz o comentário no Facebook. Homossexualidade, empoderamento feminino, aborto, liberdade sexual. Nossa cultura está permeada de coisas más que são chamadas de boas. A verdade é trocada pela mentira. A maldade tem cara de bondade. A escuridão é chamada de clareza. O que traz amargura é chamado de doce. Acima de todos, estas pessoas se consideram as mais sábias, as mais espertas. Ledo engano.

Quantas vezes nos enganamos ao deixar de conhecer a verdade. Porque esse é o diagnóstico que Deus faz do seu povo: “lhes falta o conhecimento”, diz o versículo 13. Mas que tipo de conhecimento é esse? “Eles rejeitaram a instrução do Senhor do Exércitos, eles desprezaram a Palavra do Santo de Israel” (v.24).

Podemos não gostar muito dessa visão de um Deus cuja raiva não é desviada do seu povo (v.25), mas creio que ela é muito importante para nossa vida. Deus é um Deus santo que odeia o pecado, e quando o pecador ofensivamente se volta contra Ele, Deus traz sobre ele julgamento. Você odeia o pecado tanto quanto Deus o odeia? Você foge do pecado e evita o pecado? Ou você flerta com o pecado e tenta passar a mão na cabeça dos que estão vivendo em pecado em nome do amor? Deus não faz isso.

Que sua oração seja tal como a de Isaías (6.5): 

“Ai de mim! Estou perdido! Pois sou um homem de lábios impuros e vivo no meio de um povo de lábios impuros; e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos.”