Comecei nossa série mencionando diversos tipos de sofrimento: de um coração partido a uma perna quebrada, da perda de um emprego à ruína financeira, da gravidez indesejada à perda de uma amizade, do fim de um namoro à perda de alguém que se ama. Por mais que todas tragam dor e sofrimento, são situações diferentes e, por isso, precisam ser abordadas de maneira diferente. Expectativas frustradas. Escolhas pecaminosas. Perseguição. Perdas. Sofrimentos diferem por pessoa e por situação. A maioria das situações se encaixa em um dos dois tipos abaixo.

O primeiro tipo de sofrimento é o sofrimento autêntico, fruto de situações em que você é inocente, mas sofre por causa do pecado direto de outra pessoa ou como resultado de viver em um mundo amaldiçoado pelo pecado. Ser traída, perder alguém querido, sofrer abuso, ficar enferma, ser desprezado ou vítima de preconceito – não temos culpa de nada disso! É um sofrimento tão injusto. A principal questão que surge é “por quê?” – Por que eu? Por que agora? Por que ciclano? Por que não fulano?

O outro tipo de sofrimento comum é o sofrimento consequente, fruto de situações em que você inicia o problema por meio de seus próprios pensamentos ou decisões erradas. Quando ferimos os outros com palavras ou atitudes – traição, envolvimento sexual fora do casamento (fornicação ou adultério), roubo, abuso, difamação, brigas físicas, bate-bocas com os pais ou amigas. O sofrimento por vezes vem pelo remorso da percepção de ter magoado o outro e, por vezes, das consequências reais ou legais daquele ato – perda de confiança, gravidez indesejada, multa, prisão. A principal questão que nos fazemos é “e agora?” – O que eu faço? Como resolvo? Tem solução?

Vejamos o que a Bíblia tem a dizer sobre eles.

Sofrimento Autêntico

Quatro anos atrás perdi meus dois avós – vovô teve uma parada cardíaca uma semana depois do dia das mães, e vovó se foi na noite de Natal, depois de três meses de luta contra um câncer rápido e devastador. Ano passado, um amigo foi diagnosticado com Esclerose Múltipla, uma das minhas amigas entrou em trabalho de parto prematuro e perdeu suas gêmeas, e um colega policial foi morto enquanto trabalhava. Por quê? Não sei. Não sabemos. Talvez nunca saibamos. Veja a história de Habacuque. Ele foi profeta durante a época anterior ao exílio, um período cheio de injustiça e violência. Ele clamou a Deus:

“Até quando, Senhor, clamarei por socorro, sem que tu ouças? Até quando gritarei a ti: ‘Violência!’ sem que tragas salvação? Por que me fazes ver a injustiça, e contemplar a maldade? A destruição e a violência estão diante de mim; há luta e conflito por todo lado. Por isso a lei se enfraquece e a justiça nunca prevalece. Os ímpios prejudicam os justos, e assim a justiça é pervertida.” (Hc 1.2-4)

Como nós, Habacuque queria saber porque o Senhor estava permitindo tudo isso na vida do povo dele. A resposta de Deus foi que Ele traria os babilônios, “nação cruel e impetuosa”, que se apoderava-se de moradias que não lhe pertenciam”, que tinha o seu próprio senso de justiça e honra (Hc 1.6-7). Habacuque fica ainda mais confuso. Por que o Deus cujos olhos são tão puros que não suportam ver o mal, toleraria a maldade dos babilônios contra o povo de Israel? “Por que ficas calado enquanto os ímpios engolem os que são mais justos do que eles?” (Hc 1.13).

Me identifico com Habacuque. Vejo pessoas injustas e más prosperando em cima dos justos e bondosos e meu coração se entristece. Como não chorar com a moça que é estuprada e vê seu malfeitor ser solto por algum motivo? Como não sentir raiva de ver minha avó, serva fiel do Senhor por tantos anos, ser consumida por dentro por um câncer tão cruel? Por que isso não aconteceu com um empresário que utiliza de trabalho infantil ou escravo? Vai dizer que ninguém nunca pensou como Habacuque ou como eu?

“Quando experimentamos sofrimento ou o observamos na vida daqueles à nossa volta, uma das perguntas mais naturais é ‘Por quê?’. Por que este desastre natural aconteceu? Por que meu ente querido teve câncer? Por que eu não conheci meu pai? Por que Deus permitiu o Holocausto? É encorajador saber que não estamos sozinhos ao fazer estas questões, e que clamar a Deus em nossa tristeza não é proibido. A Bíblia oferece uma visão de um Deus que é grande o suficiente para lidar com tais questões e grande o suficiente para merecer nossa confiança mesmo quando a vida parece desmoronar.” (1)

A resposta de Deus em Habacuque 2 é profunda e desafiadora para nós. Ao mesmo tempo em que afirma que trará a juízo toda a maldade e fará cada um dos ímpios pagar pelos seus erros, Deus mostra que isso pode demorar mais do que Habacuque espera, mas que a Sua justiça é sempre completa e nunca se atrasa. E ainda promete que “o justo viverá pela sua fé” (Hc 2.4). Frente a isso, o profeta responde em adoração pelos poderosos feitos de Deus no passado do povo. E declara: “Tranquilo esperarei o dia da desgraça que virá sobre o povo que nos ataca.” Que tipo de pessoa espera tranquilo? Aquela que conhece o caráter do Justo Juiz.

“Mesmo não florescendo a figueira, não havendo uvas nas videiras; mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral nem bois nos estábulos, ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação. O Senhor Soberano é a minha força; ele faz os meus pés como os do cervo; ele me habilita a andar em lugares altos.” (Hc 3.16-19)

Quando o nosso sofrimento é resultado do pecado de outra pessoa para conosco, precisamos lembrar que não pertence a nós a vingança, nem a correção do que está errado, por mais que possamos e devamos buscar a justiça. Uma pessoa que foi roubada ou violada deve buscar os meios legais de correção e punição da justiça do seu país, deve fornecer toda a evidência necessária e contribuir para que a justiça seja feita. Mas deve fazê-lo confiando que, no final das contas, mesmo que a justiça humana falhe, quem fará a justiça real, completa e perfeita é o próprio Deus.

“Não retribuam a ninguém mal por mal. Procurem fazer o que é correto aos olhos de todos. Façam todo o possível para viver em paz com todos. Amados, nunca procurem vingar-se, mas deixem com Deus a ira, pois está escrito: ‘Minha é a vingança; eu retribuirei’, diz o Senhor. Ao contrário: ‘Se o seu inimigo tiver fome, dê-lhe de comer; se tiver sede, dê-lhe de beber. Fazendo isso, você amontoará brasas vivas sobre a cabeça dele’. Não se deixem vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem.” (Rm 12.17-21)

Quando o nosso sofrimento é fruto desse mundo amaldiçoado pelo pecado, nossa atitude deve ser a de chorar por este mundo decaído. Romanos 8 diz que a própria criação geme e chora aguardando o dia da redenção dos filhos de Deus, mas que quando este Dia chegar, estaremos no céu celebrando a gloriosa liberdade dos filhos de Deus. A própria natureza sabe que o sofrimento terá fim.

“A natureza criada aguarda, com grande expectativa, que os filhos de Deus sejam revelados. Pois ela foi submetida à futilidade, não pela sua própria escolha, mas por causa da vontade daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria natureza criada será libertada da escravidão da decadência em que se encontra para a gloriosa liberdade dos filhos de Deus. Sabemos que toda a natureza criada geme até agora, como em dores de parto.” (Rm 8.19-22)

Podemos entender que um fumante de 65 anos de idade tenha câncer de pulmão, ou que um sedentário tenha um infarto. Faz sentido para nós que eles sofram em consequência de suas escolhas, mas nem sempre o sofrimento tem um motivo. Veja o livro de Jó – todos os seus amigos achavam que ele estava sofrendo porque mantinha algum pecado escondido. Mas Jó sabia que não. Sua lamúria chega perto de ser ofensiva ao questionar a Deus por quê. Mas ele nunca recebe uma resposta.

“Na visão bíblica, nem sempre entendemos o porquê do sofrimento nesta vida. Jó nunca descobriu a causa de seu sofrimento, mesmo depois de ser restaurado por Deus. Mas Jó encontrou a Deus. Quando Deus responde a Jó sobre o seu sofrimento nos capítulos 38-41, ele basicamente diz “Ei, Jó. Eu sou Deus. Você não é. Você precisa confiar em mim.” (2)

Pode até parecer uma resposta sem resposta. Mas Jó não pensa assim. Ele praticamente diz: “Perdão, Deus. Falei do que eu não sabia. Estou arrependido. Obrigado por esclarecer as coisas pra mim. Agora eu te conheço melhor” (Jó 42.1-6 – paráfrase da autora). Uma oração curta de arrependimento e alegria. Em meio ao sofrimento, Jó aprende que a resposta, o tempo todo, para tudo, é Deus.

Quando somos feridos, no entanto, não queremos ouvir que “Deus é tudo o que você precisa” nem que “tudo coopera para o bem dos que amam a Deus” (Rm 8.28) ou que isto está produzindo em nós perseverança, e por isso deveríamos estar alegres (Tg 1.2-4). A verdade é que, em meio à dor, tudo o que queremos é livramento e consolo. Clamamos a Deus como Davi: “Olha para o meu sofrimento e livra-me, pois não me esqueço da tua lei. Defende a minha causa e resgata-me; preserva a minha vida conforme a tua promessa” (Sl 119.153,154). Queremos o resgate. O salmo 16 coloca as coisas em perspectiva para nós:

“Protege-me, ó Deus, pois em ti me refugio. Ao Senhor declaro: ‘Tu és o meu Senhor; não tenho bem nenhum além de ti’. Senhor, tu és a minha porção e o meu cálice; és tu que garantes o meu futuro. Sempre tenho o Senhor diante de mim. Com ele à minha direita, não serei abalado. Por isso o meu coração se alegra e no íntimo exulto; mesmo o meu corpo repousará tranqüilo, porque tu não me abandonarás no sepulcro, nem permitirás que o teu santo sofra decomposição. Tu me farás conhecer a vereda da vida, a alegria plena da tua presença, eterno prazer à tua direita.” (v.1,2,5,8-11)

Davi corre para a proteção de Deus com uma jubilosa confiança nela, mas uma confiança arraigada no caráter de Deus. Independente do motivo de nosso sofrimento, é em Deus que encontraremos vida, é em Sua presença que acharemos alegria e prazer.

“Amados, não se surpreendam com o fogo que surge entre vocês para prová-los, como se algo estranho estivesse acontecendo. Mas alegrem-se à medida que participam dos sofrimentos de Cristo, para que também, quando a sua glória for revelada, vocês exultem com grande alegria. Se vocês são insultados por causa do nome de Cristo, felizes são vocês, pois o Espírito da glória, o Espírito de Deus, repousa sobre vocês. Se algum de vocês sofre, que não seja como assassino, ladrão, criminoso, ou como quem se intromete em negócios alheios. Contudo, se sofre como cristão, não se envergonhe, mas glorifique a Deus por meio desse nome. Pois chegou a hora de começar o julgamento pela casa de Deus; e, se começa primeiro conosco, qual será o fim daqueles que não obedecem ao evangelho de Deus? E, “se ao justo é difícil ser salvo, que será do ímpio e pecador?” Por isso mesmo, aqueles que sofrem de acordo com a vontade de Deus devem confiar sua vida ao seu fiel Criador e praticar o bem.” (1 Pe 4.12-19)

Falamos até agora sobre o sofrimento que não causamos. Mas e quando a culpa é nossa?

Sofrimento Consequente

Há mais de cinco anos aconselhei uma adolescente que era apaixonada por um rapaz bem mais velho que ela. O sonho de sua vida era casar-se com ele. Meu conselho era que ela mantivesse o foco em estudar e trabalhar, pois era ainda muito nova e imatura. Eles acabaram namorando, tudo muito atrapalhado e intenso. Engravidaram. Meu conselho, e de outras pessoas, foi que não se casassem, mas que esperassem um tempo e tomassem a decisão de olhos abertos, já que ela mal tinha idade legal. Contra todos os conselhos, eles casaram. Apesar disso, todo mundo ofereceu apoio, tanto as famílias quanto os amigos. Mas ela se isolou. Não demorou muito e ela abandonou seu marido, porque o casamento “não era o que ela havia imaginado”. Hoje ela sofre sozinha, distante do Senhor, distante das pessoas, aparentemente sem saber o porquê.

Sem querer tirar a responsabilidade do marido e sem desprezar as circunstâncias em que ela se encontra, todos à sua volta sabem que muitas decisões erradas foram tomadas, inclusive decisões pecaminosas. Não há espaço para dúvidas de “por que as coisas não vão bem” com ela. Há pelo menos algumas razões. Ela se afastou de Deus, desobedeceu claramente Sua Palavra ao envolver-se sexualmente com seu namorado, não deu ouvido aos sábios conselhos de seus irmãos em Cristo e familiares, e, por fim, abandonou o marido, quebrando o pacto que fizera perante Deus e os homens. Seu sofrimento hoje é consequência das decisões que tomou nos últimos anos. Minha oração é para que ela permita que seu coração seja quebrantado pelo Espírito Santo, deixe de perguntar “por quê?” e passe a perguntar “e agora, o que eu faço? Como resolvo? Tem solução?”

Tenho três conselhos a quem sofre em consequência de seu pecado:

1. Arrependa-se e busque o perdão

Talvez uma das coisas mais difíceis para quem está em pecado é arrepender-se. Muitas vezes o coração do homem endurece pela prática contínua do pecado. Veja a história do Filho Pródigo, por exemplo (Lc 15.1-32): o filho precisa estar sem dinheiro, humilhado, com fome, para reconhecer o seu erro e colocar-se frente ao seu pai, pedindo perdão. Mas a promessa de Deus, repetidamente nas Escrituras é: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 Jo 1.9). A justiça de Deus é tão poderosa, o sacrifício de Cristo é tão eficaz, que não sobra “condenação nenhuma para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte.” (Rm 8.1,2).

É necessário também pedir perdão a quem você tenha ferido. A prova máxima de que o Filho Pródigo se arrependeu não foi o remorso que sentiu enquanto sentado no chiqueiro com os porcos, mas a sua atitude de levantar-se e ir falar com o seu pai. “Portanto, se você estiver apresentando sua oferta diante do altar e ali se lembrar de que seu irmão tem algo contra você, deixe sua oferta ali, diante do altar, e vá primeiro reconciliar-se com seu irmão; depois volte e apresente sua oferta” (Mt 5.23,24). Sim, é importante pedir perdão a Deus, pois todo o nosso pecado é, em última instância, contra Ele, mas também é nossa responsabilidade, em humildade, pedir perdão a quem ferimos.

2. Aceite as consequências

Em Lucas 15.17-19, outra razão para crermos no arrependimento do Filho Pródigo é que ele aceita as possíveis consequências do seu erro. “‘Quantos empregados de meu pai têm comida de sobra, e eu aqui, morrendo de fome! Eu me porei a caminho e voltarei para meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados’.” Ele havia reconhecido seu erro e estava disposto a sofrer as consequências.

Talvez haja algum tipo de reparação possível a ser feita, como no caso de Zaqueu, que devolveu aquilo que roubara (Lc 19.1-10). Ou talvez seja necessário ir à prisão, como Onésimo (Fl 1). A moça que engravida terá o filho. A pessoa que trai, mesmo que encontre perdão, pode não ter a oportunidade de conquistar a confiança de quem traiu, e o relacionamento não continue. Aceitar as perdas e prejuízos são parte do comportamento santo daquele que está buscando consertar os seus erros e prosseguir em uma vida de santidade.

3. Aja corretamente

Tentações virão. Infelizmente o nosso coraçãozinho desesperadamente corrupto ainda tem muito a aprender sobre santidade enquanto vivermos nesta terra. Mas Deus não só perdoou o nosso pecado, como nos deixou exemplo de como viver neste mundo, e está disposto a nos socorrer: 

“Portanto, uma vez que Cristo sofreu corporalmente, armem-se também do mesmo pensamento, pois aquele que sofreu em seu corpo rompeu com o pecado, para que, no tempo que lhe resta, não viva mais para satisfazer os maus desejos humanos, mas sim para fazer a vontade de Deus.” (1 Pe 4.1-2)

“Por essa razão era necessário que ele se tornasse semelhante a seus irmãos em todos os aspectos, para se tornar sumo sacerdote misericordioso e fiel com relação a Deus e fazer propiciação pelos pecados do povo. Porque, tendo em vista o que ele mesmo sofreu quando tentado, ele é capaz de socorrer aqueles que também estão sendo tentados.” (Hb 2.17,18)

As Verdades Universais

Todo mundo sofre. Você não é o primeiro a passar por isso, nem será o último. Foi Jesus quem disse que passaríamos por aflições. Aceitar esta realidade, no entanto, é bem difícil. Por isso, vimos no nosso primeiro artigo que o sofrimento é real, mas não é eterno para aqueles que amam a Deus; que Deus não se agrada do sofrimento, e por isso proveu uma solução; e que ainda que as Escrituras não forneçam explicações para todo o sofrimento, elas têm muito a dizer sobre ele. Mesmo que sejam situações diferentes, aprendemos duas verdades universais: que Deus é o Deus da Esperança e que nossa esperança está em Sua promessa de um dia acabar com toda a dor, lágrima, morte, tristeza e choro.

Vimos também que não sofremos sozinhas. Sabemos que a Bíblia está cheia de histórias de pessoas que sofreram, mas vimos no segundo artigo que mais importante do que isso é a verdade de que Deus sofreu por nós. E, diferente de nós, Ele escolheu sofrer, para que nosso sofrimento acabasse. O Deus Pai soberanamente ordenou e o Deus Filho voluntariamente Se entregou para dar salvação ao mundo perdido no problema do pecado. E ao voltar para os céus para nos preparar lugar ao seu lado, deixou para nós o Espírito Santo.

Assim, não só não estamos sozinhas no rol dos sofredores, mas não estamos sozinhas durante o sofrimento. Jó deixa de precisar de uma resposta ao se encontrar com Deus. Davi lembra-se de quem Deus é e seu sofrimento diminui. Habacuque encontra-se com Deus e Seu caráter justo, e se acalma. Maior benção temos nós, que experimentamos o próprio Espírito Santo de Deus em nós, o Consolador, o Confrontador, que estará conosco até a consumação dos séculos.

“Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia, pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles. Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno.” (2 Co 4.16-18)

  1. ORTLUND, Gavin. What Does the Bible Say about Pain and Suffering? Explore God. Disponível em: https://www.exploregod.com/what-the-bible-says-about-pain-and-suffering-paper
  2. Idem.p.2