Vivemos numa sociedade pós moderna, abstrata e diluída. Não existem valores absolutos, não existe certo e errado, não existe verdade além daquilo que cada indivíduo decide que assuma tais papéis para si. Do outro lado, nós temos o Evangelho, a verdade absoluta, a cruz, que confronta a fôrma que o mundo estabeleceu. “Estejam sempre preparados para responder a qualquer que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês”, nos diz 1 Pedro 3.15, e os questionamentos que surgem a partir daí são: será que sabemos nos posicionar diante de um contexto barulhento e sem princípios, que defende a liberdade de pensar mas oprime todo “posicionamento religioso”? Ou será que vivemos um dualismo, ora flertando com o lado de lá, ora com o lado de cá? Temos manejado bem a Palavra da Verdade (2 Tm 2.15) para estarmos aptas a responder a pergunta “por que eu creio no que creio?” Será que sei responder isso para mim mesma? Será que temos buscado informações históricas de fontes científicas confiáveis para nos posicionarmos em faculdades e em meios profissionais onde, por tradição, a essência do pensamento e da inteligência é negar a fé? O que temos defendido aqui é que precisamos pensar. Pensar no que cremos. Crer porque pensamos. Se não fizermos isso, facilmente seremos sucumbidas pelos bombardeios externos. É preciso testemunhar ao mundo que a fé é também racional, fruto de discernimento. Uma vez que o Espírito Santo abriu nossos olhos para a Verdade, pensamos e por isso, cremos!

O intuito desta série não é fazer de você uma teóloga, não há tempo nem espaço para isso. Nosso desejo é munir você de informações e fontes de pesquisa para que você saiba responder aos questionamentos do mundo sobre a razão de sua fé (com mansidão e respeito, conservando a boa consciência – 1Pe 3.16), é também prepará-la para se posicionar e não ser levada por ventos de doutrina e, por fim, instigar em você um desejo de estudar mais sobre a defesa daquilo que professa como verdade.

No artigo anterior tratamos sobre Jesus, não apenas o cordeiro de Deus que tira o pecado arraigado nos corações – o qual muitos insistem em negar, mas também o Jesus histórico que viveu nesta terra, aspecto que não pode mais ser ignorado pela História ou pela Ciência, pois já está provado que existiu, esteve entre nós. Assim como é importante comprovarmos a existência de Cristo, provar a veracidade da Palavra se dá de igual forma. Existem muitos estudiosos da Bíblia trabalhando no estudo de paralelos históricos e fontes não bíblicas para provar que o que as Escrituras dizem é verdade. E por quê? Porque dando credibilidade à Bíblia, a autoridade da mesma é estabelecida.

Assim sendo, estudaremos argumentos que comprovam a historicidade, veracidade e a coerência das Escrituras. Longe de ser uma lista exaustiva, é, antes, um panorama geral com argumentos sobre os quais podemos refletir e os quais podemos usar na defesa daquilo que cremos. Lidaremos (1) com argumentos que envolvem ciências como História, Filosofia e Física; (2) com os critérios de seleção dos livros que contam com evidências externas e internas à Bíblia; e (3) com argumentos bíblicos, uma vez que há em nós discernimento espiritual para crer nas Escrituras como palavras do próprio Deus.

  1. Argumentos Científicos

Na escola, somos inseridas num currículo de aprendizado. Na disciplina de História, aprendemos sobre o crescente fértil, sobre os rios Tigre e Eufrates, região onde os primórdios da humanidade teriam se estabelecido. “Curiosamente” é o mesmo lugar onde estava o Jardim do Éden (Gn 2.14) e o cenário onde se desenrola toda narrativa bíblica. Ainda na escola, aprendemos sobre civilizações antigas muito importantes, cujas evidências históricas habitam em museus espalhados por todo o mundo, como a Assíria, a Babilônia, o Império Romano, a Grécia e, “curiosamente”, as narrativas bíblicas se desenvolvem dentro da sucessão de cenários cronologicamente exatos. É muita informação precisa colocada em unidade. A Bíblia faz o relato de um grande espaço de tempo, numa época onde a informação e a transmissão de conhecimento eram limitados, assim como o acesso à escrita, escasso. E esse relato mantém-se vivo e integral até hoje. Há que se dar credibilidade a isso.

Aliado à essa questão, um importante nome na argumentação em defesa da historicidade bíblica é Flávio Josefo. Ele foi um historiador não cristão, que viveu no primeiro século e foi patrocinado pelos romanos para fazer relatos do povo judeu (1). Seus escritos estão publicados atualmente como livro, chamado A História dos Hebreus (2). Acessível em qualquer livraria de renome, “traz a história de personagens dos Evangelhos e de Atos dos Apóstolos, tais como Pilatos, os Agripas e os Herodes, e inúmeros pormenores do mundo greco-romano. O autor aborda a história judaica, principalmente o período que marcou a segunda maior tragédia dos filhos de Abraão – a destruição do Santo Templo no ano 70 de nossa era” (3). Este livro consiste no maior documento histórico que dá suporte aos relatos bíblicos referentes ao primeiro século.

Outro ponto a ser abordado em defesa da Bíblia não se refere a questões históricas, mas à Ciência como um todo. Muitos consideram a Bíblia como mitológica em virtude da narrativa de Gênesis da origem do Universo. Um nome que se destaca nesse ramo de pesquisa e defesa da Palavra é Adauto Lourenço, brasileiro, que estudou física nos Estados Unidos e é mestre na mesma área pela Clemson University, Carolina do Sul. Segundo ele, não há como provar que Deus criou o mundo, mas é possível provar pelas leis da Física que o mundo foi criado. Sua pesquisa também se propõe a explicar detalhes das narrativas bíblicas que alguns céticos usam para afirmar que o Livro Sagrado contém erros. Muitas de suas palestras estão disponíveis online e seus livros abordando o criacionismo valem a leitura (4).

Na área da Filosofia, William Lane Craig é um nome que tem se destacado em apologética. Seus argumentos discorrem dentro do modo de pensar filosófico. Por exemplo, na defesa da existência de Deus, ele afirma que se Deus não existe, valores e deveres morais não existem. No entanto, é concreto que valores e deveres morais existem, logo, Deus existe. A Bíblia fala sobre isso em Romanos 2.14-15 quando afirma que há uma lei moral inscrita no coração do homem, expressão de seu Criador. O fato de a sociedade atual insistir em não ter padrões ou verdade, só comprova que há algo dentro dela que clama por isso, e, contra isso, ela insiste em se revoltar. Craig apresenta quatro argumentos a favor da existência de Deus em seu livro Em Guarda (5), que é repleto de ilustrações, notas explicativas e esquemas que auxiliam na memorização dos melhores argumentos para a defesa de sua fé com razão e precisão. Além disso, ele também atua no campo da História, comprovando a autenticidade dos escritos bíblicos. Vale a pena ler suas obras, bem como assistir à gama de palestras suas disponíveis online.

  1. O Cânon Bíblico

De igual importância, outra questão levantada quando tratamos da Bíblia é defender a razão pela qual aquela compilação de livros foi selecionada como divina, e por que outros livros não foram incluídos. Ou explicar por que a Bíblia evangélica é diferente da católica. Para isso, precisamos entender o que significa a palavra Cânon. Segundo o dicionário Priberam, Cânon é um “conjunto de nomes de pessoas, entidades, obras ou coisas que respeitam determinada organização = catálogo, lista, relação, rol” (6), no caso, uma lista de livros. E quando esse conceito é aplicado à religião, o dicionário afirma que é um “conjunto de textos ou obras reconhecidos como autoridade” (7). Por isso, dentro da teologia, quando falamos dos livros que compõe a Bíblia, usamos a terminologia cânon.

2.1. Cânon do Antigo Testamento

a. A Bíblia que Jesus usava

O livro sagrado que os judeus usam até hoje corresponde exatamente ao Antigo Testamento da Bíblia evangélica, a diferença consiste apenas na divisão dos livros, mas o conteúdo é o mesmo (8). Essa mesma compilação de livros era chamada pelos judeus do Novo Testamento como As Escrituras, cujo conteúdo tratava-se da Lei e dos profetas, e tinham autoridade divina para eles. Jesus Cristo era judeu e foi reconhecido como mestre entre o povo e por muitos dos líderes religiosos. Ele citou 24 diferentes livros do Antigo Testamento em seus ensinos e na passagem de Mateus 23.35 ele presume a unidade do Antigo Testamento pois cita o período de tempo compreendido de Gênesis a Crônicas (esse período narra cronologicamente a história do povo de Israel, e os autores dos livros poéticos e das profecias estão inseridos na história contada pelos livros históricos e pelo pentateuco). Em outras palavras, e fazendo-se uso da contemporaneidade do termo, o Antigo Testamento era a Bíblia que Jesus usava. Ou seja, esse conjunto de livros tem sido historicamente aceito pelos judeus como Palavra de Deus, povo que Ele escolheu para entregar este tesouro. Uma vez que Cristo atesta a autoridade deles em seus ensinos, não há como questionar essa lista.

b. Manuscritos do Mar Morto

Durante as décadas de 1940 e 1950, na região da Cisjordânia, próximo ao Mar Morto, foram encontrados 981 pergaminhos com textos antigos datados do período entre o século 3 a.C. e o século 1 d. C. escondidos em cavernas (9). Dentre esses, 175 (10) (haviam cópias) são bíblicos, sendo que dos livros do Antigo Testamento estão presentes todos, com exceção de Ester. A descoberta é de grande importância histórica e o fato do expressivo número de livros bíblicos presentes entre os escritos encontrados confere credibilidade e autenticidade às Escrituras.

2.2. Cânon do Novo Testamento

a. Testemunho dos autores bíblicos

No estudo de um registro histórico, o depoimento de uma testemunha ocular é muito importante. Muitos dos autores bíblicos afirmaram que escreviam sobre aquilo que haviam visto e presenciado. Esses testemunhos podem ser conferidos nas seguintes passagens: Lc 1.1-4; 2 Pe 1.16; 1 Jo 1.3; Jo 19:35; At 1.3; At 4.20; etc.

b. Aceitação pelas igrejas

Com a morte e ressurreição de Jesus, uma Nova Aliança foi estabelecida. Era o início da Igreja de Cristo, na qual a Lei judaica não imperava mais e judeus e gentios estavam unidos pela graça. Fazia-se necessário o ensino sobre o cumprimento pleno da Lei em Cristo, sobre como aquele tempo havia sido anunciado por Deus como promessa e sobre implicações da Graça na vida dos cristãos. Por isso os apóstolos, inspirados por Deus, começaram a escrever cartas doutrinando as igrejas do primeiro século. Os próprios autores neotestamentários citam a autoridade de outras cartas: Judas cita Pedro (Jd 17; v. tb, 2Pe 3:2), Paulo se refere ao evangelho de Lucas como Escritura Sagrada (1Tm 5:18; cf. Lc 10:7) e Lucas presume que Teófilo estava de posse de um primeiro livro ou tratado (At 1:1). Tornou-se um costume comum da igreja do primeiro século a leitura pública das cartas apostólicas (1Ts 5:27, 1Tm 4:13; cf. tb. v. 11 – um costume já praticado no AT cf. Êx 24:7; Js 8:34; 2Rs 23:2; Ne 8:8) que circulavam entre as igrejas com autoridade divina (Cl 4:16; Ap 1.3) e já compunham uma seleta lista de escritos.

As primeiras igrejas foram convocadas a selecionar somente escritos apostólicos fidedignos. Dessa forma, o processo de canonização das cartas circulantes estava em andamento desde o início da igreja. Uma vez que determinado livro fosse examinado e considerado autêntico, era lido na igreja e depois circulava entre os crentes de outras igrejas. A princípio, nenhuma igreja detinha todas as cartas apostólicas, mas com o passar do tempo a coleção foi crescendo à medida que se faziam cópias que eram autenticadas pela assinatura dos apóstolos ou de seus emissários. Assim, já havia no período do Novo Testamento algo semelhante à uma declaração de cânon das Sagradas Escrituras que tomava forma ainda nos tempos dos apóstolos. Ao fim do século primeiro, todos os 27 livros do Novo Testamento haviam sido recebidos e reconhecidos pelas igrejas cristãs. O cânon estava completo, e todos os livros haviam sido reconhecidos pelos crentes de outros lugares (11).

c. Pais da Igreja

Depois da era apostólica, pode-se averiguar nos escritos dos pais da Igreja citações de todos os 27 livros do Novo Testamento. E duzentos anos depois do século I, quase todos os versículos do Novo Testamento haviam sido citados em uma ou mais das mais de 36 mil citações dos pais da igreja como Atanásio de Alexandria, Policarpo, Justino Mártir, Irineu e Inácio (12).

d. Concílios

Um concílio é uma reunião composta pelas autoridades da Igreja para deliberar sobre questões de fé, costumes, doutrina ou disciplina eclesiástica. Atualmente é uma prática da Igreja Católica, mas nos primeiros séculos não havia essa distinção. O Concílio de Hipona (393 d. C.) e o Concílio de Cartago (397 d. C.) confirmaram irrevogavelmente o Cânon do Novo Testamento e encerraram a questão. Sobre isso F. F. Bruce afirma que “quando finalmente um Concílio da Igreja – o Sínodo de Hipona (393 d.C.) – elaborou uma lista dos vinte e sete livros do Novo Testamento, não conferiu-lhes qualquer autoridade que já não possuíssem, mas simplesmente registrou a canonicidade previamente estabelecida. (A decisão do Sínodo de Hipona foi repromulgada quatro anos depois pelo Terceiro Sínodo de Cartago.)”(13). Você pode ler mais sobre a História da Igreja desde seus primórdios no livro História Ilustrada do Cristianismo (14).

e. Os Livros Apócrifos

Somente cerca de um milênio e meio depois dos argumentos apresentados anteriormente, em resposta à Reforma Protestante, é que a Igreja Católica acrescentou 7 livros ao Antigo Testamento no Concílio de Trento, convocado em 1942 (15). Não eram livros presentes nas Escrituras ensinadas por Cristo, prova disso é que a Bíblia Hebraica permanece sem acréscimos até o dia de hoje. Nunca foram livros aceitos pela igreja primitiva, pelos apóstolos ou pais da igreja. Portanto, não há fundamentação para que se aceitem esses livros como autoridade bíblica.

  1. Argumentos Bíblicos

Precisamos de argumentos históricos e científicos porque estamos lidando com um mundo afundado em ceticismo. Mas como cristãos, nosso conceito sobre a Palavra de Deus deve ser baseado no discernimento decorrente de nossa fé. A Bíblia é para nós digna de toda confiança, sem erros, o plano divino perfeito de salvação que Deus estabeleceu para a humanidade, nossa regra de fé e prática, a maneira que o próprio Deus proveu para que o conhecêssemos. Será que sabemos o que a Bíblia fala sobre ela mesma? A autoridade que o próprio Deus lhe confere? Vamos estudar alguns pontos e reafirmar as bases do porquê cremos na Bíblia.

a. Inspiração

“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra”. (2Tm 3.16-17)

“Antes de mais nada, saibam que nenhuma profecia da Escritura provém de interpretação pessoal, pois jamais a profecia teve origem na vontade humana, mas homens falaram da parte de Deus, impelidos pelo Espírito Santo”. (2 Pe 1.20-21)

A palavra “inspirada”, no original grego, traz a ideia de “soprar”. Deus inspirou, ou Deus soprou, a homens a sua própria Palavra. Em outras palavras, “Deus assegurou um registro original inerrante e infalível de sua revelação através da ação controladora do Espírito Santo sobre os escritores humanos, no pleno uso de suas personalidades” (16) para que tivéssemos acesso à ela.

b. Revelação

“Conseqüentemente, a fé vem por ouvir a mensagem, e a mensagem é ouvida mediante a palavra de Cristo.” (Rm 10.17)

A Bíblia é o meio escolhido por Deus para revelar sua salvação ao mundo. Pelo registro escrito temos conhecimento da Pessoa de Cristo, dos seus ensinos, do pecado, da redenção e o Espírito Santo dá o discernimento espiritual para que essas palavras se tornem vida para aqueles que se rendem à Graça. A Bíblia traz à tona o que no passado esteve encoberto, a obra de Cristo, e atesta a veracidade de seus escritos:

Jesus como revelação:

“Por isso o Senhor mesmo lhes dará um sinal: a virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e o chamará Emanuel.” (Is 7.14)

“Há muito tempo Deus falou muitas vezes e de várias maneiras aos nossos antepassados por meio dos profetas, mas nestes últimos dias falou-nos por meio do Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e por meio de quem fez o universo.” (Hb 1.1-2)

A Bíblia como revelação:

“Pois o que primeiramente lhes transmiti foi o que recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.” (1Co 15.3-4)

c. Verdade

“Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade”. (Jo 17.17)

“A tua justiça é eterna, e a tua lei é a verdade”. (Sl 119.142)

Num mundo perdido em filosofias vãs e desespero, temos a sólida convicção de uma esperança pautada em verdade, que nos ensina valores de uma vida plena, princípios, o certo e o errado. É o nosso norte, a direção segura a seguir.

d. Transformação

“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra.” (2Tm 3.16-17)

“Pois tudo o que foi escrito no passado, foi escrito para nos ensinar, de forma que, por meio da perseverança e do bom ânimo procedentes das Escrituras, mantenhamos a nossa esperança.” (Rm 15.4)

Ao mesmo tempo em que a Palavra de Deus nos serve como um espelho real que mostra as profundezas obscuras de nosso caráter, ela nos dá as ferramentas necessárias que, mediante a capacitação e a ação do Espírito Santo, nos permitem trilhar uma jornada de santificação e transformação à imagem de Cristo. O que é lindo dessas duas passagens é que elas demonstram que uma das finalidades das Escrituras é nos ensinar, nos instruir, nos corrigir, nos capacitar, nos dar esperança. Veja que cuidado do nosso Criador! Além de seu grande propósito de revelar seu Filho e sua Salvação ao mundo, Ele teve o cuidado de nos deixar por escrito tudo o que precisamos para viver uma vida que o agrade aqui nesse mundo.

Para concluir este artigo, lembre-se, a fé provém de discernimento. Esteja convicta daquilo que você crê e do porquê você crê no que crê. E diante deste mundo em que vivemos, quando te questionarem a razão da sua fé, esteja pronta a apresentar argumentos que demonstrem que ser cristã não é ser alienada. Mostre, com mansidão e segurança, argumentos que comprovem que o que você crê é verdadeiro. Ainda que muitos não creiam, é pela dureza de coração que o fazem, e não pela falta de argumentos que comprovem a veracidade, a historicidade e a autoridade de Cristo e de Sua Palavra.

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Referências:

(1)  Disponível em https://marceloberti.wordpress.com/2011/04/29/josefo-e-a-historicidade-de-cristo/

(2) JOSEFO, F. A História dos Hebreus. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.

(3) Disponível em https://www.livrariacultura.com.br/p/livros/religiao/judaismo/historia-dos-hebreus-3045249

(4) Disponível em http://www.ministeriofiel.com.br/autores/detalhes/176/Adauto%20Louren%C3%A7o

(5) CRAIG, W. L. Em Guarda – Defenda a Fé Cristã com Razão e Precisão. São Paulo: Vida Nova, 2011.

(6) Disponível em https://www.priberam.pt/dlpo/c%C3%A2none

(7) Idem.

(8) Disponível em https://torah.org/learning/basics-primer-torah-bible/

(9) Disponível em https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2017/02/pesquisadores-encontram-caverna-que-abrigou-manuscritos-do-mar-morto.html

(10) CARDIM, Hélder. Apostila de Teologia Sistemática – Seminário Bíblico Palavra da Vida. 2013, p. 7.

(11) Disponível em https://defendendoafecrista.wordpress.com/2017/05/02/o-canon-do-novo-testamento/

(12) Idem.

(13) MCDOWELL, Josh Evidência que exige um veredito: evidências históricas da fé cristã. Compilado por Josh McDowell. Tradução de Márcio Redondo, I-2 ed. São Paulo: Editora Candeia, 1996, cap. 3.

(14) Gonzalez, J. L. História Ilustrada do Cristianismo. São Paulo: Vida Nova, 2011.

(15) Disponível em https://defendendoafecrista.wordpress.com/2016/12/30/o-concilio-de-trento-e-as-diferencas-entre-as-biblias-catolica-e-protestante/

(16) CARDIM. Ibid, p. 5.