“Enquanto ele falava, o Espírito entrou em mim e me pôs em pé, e eu ouvi suas palavras com atenção. “Filho do homem”, disse ele, “eu o envio à nação de Israel, uma nação rebelde, que se revoltou contra mim. Até hoje, eles e seus antepassados têm se revoltado contra mim. São um povo teimoso, de coração duro. Mas eu o envio para lhes dizer: ‘Assim diz o Senhor Soberano!’. E, quer eles ouçam quer não — lembre-se de que são rebeldes —, pelo menos saberão que tiveram um profeta no meio deles.” Ezequiel 2:2-5 (NVT)

Em um brevíssimo resumo, o livro do profeta Ezequiel fala sobre o julgamento do pecado de Jerusalém e das nações. O povo de Israel havia sido entregue ao exílio por se esquecerem de Yahweh. O profeta os exorta sobre a sua infidelidade à aliança e os relembra da fidelidade, santidade e glória de Deus. A disciplina divina que o povo experimentou durante o exílio foi uma evidência do amor de Deus por eles. Ezequiel anunciou que um governante justo viria e os levaria de volta a uma terra renovada, onde desfrutariam de paz, prosperidade e adoração. O Senhor Deus iria julgar, limpar e, finalmente, abençoar o povo de Israel e Judá para que eles e todas as nações pudessem testemunhar a Sua singularidade e grandeza. 

Nesse trecho, vimos Ezequiel sendo chamado pelo Senhor para profetizar para o povo de Israel, um povo “teimoso e de coração duro”. Quantas vezes eu e você somos parecidas com esse povo? Revelamos um coração duro, que insiste em rejeitar as Escrituras. O Senhor levantou profetas na época do Antigo Testamento para exortar o povo e os lembrar acerca da aliança estabelecida em Abraão. 

Hoje, temos as Escrituras e a aliança graciosa celebrada em Cristo. O governante anunciado por Ezequiel veio e nos adotou como filhas através da maravilhosa obra da Cruz. Podemos, então, enxergar o cenário por inteiro. 

Oração: Senhor, muito obrigada pelas Escrituras, pela nova aliança estabelecida em Cristo e pelo perdão conquistado na Cruz. Por favor, perdoa o meu coração endurecido e me ensina a te amar e servir verdadeiramente.

Por: Ana Luise Sebatier