O fato de nos posicionarmos contra o feminismo não nos faz negar a existência do machismo e de problemas reais que muitas mulheres enfrentam. Mas, devido às lentes do feminismo, a leitura que fazem dos problemas enfrentados é enviesada. O pressuposto é a mulher ser sempre vítima e o homem ser sempre seu opressor. Assim, elas interpretam os fatos históricos de forma equivocada, contando meias verdades. A seguir, desmentiremos algumas dessas pautas.

Voto: O direito do voto era exclusivo a homens que serviam militarmente e eram proprietários de terras. Isso excluía mulheres, mas também homens brancos pobres, homens negros e escravos.

Casamento: propriedades e fortuna de uma mulher eram passadas ao seu marido que era seu protetor diante da lei, a ponto de que se a esposa cometesse um crime, seu marido é que seria preso.

Educação: não eram apenas os homens que estudavam, mas homens e mulheres das altas classes sociais. Antes da Revolução Industrial, foi a Reforma que alfabetizou pessoas para que pudessem ler a Bíblia.

Trabalho: com a migração para as cidades, os homens foram às fábricas e as mulheres ficaram em casa – elas não queriam trabalhar. A “luta” da mulher por uma carreira profissional só virou pauta a partir de Bethy Friedam (1960), que convenceu as mulheres de que elas precisavam abandonar seus lares para serem felizes.

Salário: O que estatísticas não consideram é que há mulheres que trabalham meio período para ficar com os filhos e homens que assumem profissões com risco de vida tendo uma compensação salarial por isso. Logo, haverá discrepância no dado final.

O ponto aqui é questionar a leitura feminista de que tudo o que aconteceu ao longo da história foi em decorrência de uma sociedade opressora das mulheres. O cenário extremo, da forma que elas pintam, não é real.

Existem injustiças contra homens e mulheres, não é uma questão de gênero. O mal existe no coração do homem e da mulher e, infelizmente, a sociedade sempre foi produto disso. O real problema é o pecado e somente corações redimidos por Cristo é que podem trabalhar em sua realidade para construção de uma sociedade com os valores de justiça e igualdade, que são expressões do próprio Deus.